Entrevista ao avançado paraguaio Óscar Cardozo, melhor marcador estrangeiro da história do Sport Lisboa e Benfica, é a figura da edição n.º 15 da Mística. Em declarações à revista oficial do Clube da Luz, o goleador paraguaio falou da sua ligação com os colegas Nuno Gomes e Luisão, mas não só. “Falo muito com o Luisão e o Nuno Gomes. O Nuno, por exemplo, quando cheguei recebeu-me muito bem. Ainda hoje me dá conselhos do que fazer dentro e fora do relvado e isso é muito importante para mim”, revelou o atacante. Cardozo tornou-se esta época o melhor marcador estrangeiro da história dos “encarnados”, algo que não estava na sua mente quando a temporada teve o seu início. “Não pensei muito nisso, mas as pessoas felicitam-me por ter logrado o objectivo e estou muito contente por entrar na história do Clube”, afirmou. Cardozo também abordou as suas características como avançado, reconhecendo que depende do trabalho colectivo dos seus colegas. “Eu sou como sou. Todos sabem como jogo e não sou jogador de agarrar-me à bola e de fintar todos até marcar. Dependo dos meus companheiros e se a bola me chega faço golos, senão tento num livre ou numa grande penalidade”, referiu o futebolista. A potência do remate foi outro dos temas abordados na conversa com a Revista Mística. “Recordo-me de uma vez em que estava a jogar entre amigos, porque era normal três ou quatro equipas juntarem-se a meio da tarde para jogarmos. Lembro-me de passarem a bola no meio campo, de voltar-me e chutar em arco, marcando golo. Ninguém queria acreditar”, lembrou o atacante, acrescentando ainda mais um episódio sobre o mesmo assunto: “Também me vem à cabeça um golo idêntico que marquei na Argentina ao Vélez Sarsfield. Foi igual, com um passe a meio campo e depois virei e chutei. Fiz um golaço. É um jeito que já vem desde sempre.” In www.slbenfica.pt |
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